quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SE PUXAR A MADRINHA...

OLHA O PEDRO
Vocês já ouviram falar q as crianças puxam o gosto dos padrinhos? O Pedro está aí para confirmar. Daqui uns dias, já pode ir comigo para os esportes de aventura!


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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CARINHO DA TETÊ

Pessoal,
recebi essa carinhosa cartinha da Tetê, depois que ela leu a "reportagem" que fiz sobre o casamento da Suiana e Dú. Resolvi acrescentar aqui, porque ela delineia com mais precisão como é q funciona essas nossas duas famílias, dos dois maridos(?) dessas duas primas... Divirtam-se e não economizem emoções! ISINHA



Querida prima, Só ontem que conclui seu maravilhoso relatório. Uma verdadeira reportagem. Fantástico. Já li vários relatos seus, falando desde grandes festas e de grandes perdas. É a vida. As coisas continuam acontecendo e graças a Deus você tira proveito de tudo e consegue contaminar nós todos. Estou querendo dizer que também participamos de todas essas emoções, mas a forma que você escreve é mesmo a sua cara. Completamente energizada. Roberto imprimiu tudo pra mim e mesmo olhando as netas, ficava andando de um lado pro outro com as folhas na mão. Nosso desejo era alojar todos na diretoria... Um dia vamos aumentar nossa casa ou ter um anexo para receber vocês. Hospedar a Silvinha e Terezinha especialmente, foi o máximo para nós. Teria sido ainda melhor se o tio Zé Roberto e Vera tivesse perto delas. Tio Zé Roberto é irmão delas. Nos quartos tinha todas as faixas etárias: 80, 70, 60, 50, 30, 20 e até 10. Morena tem 19 aninhos. Houve um momento pra nós de grande emoção daquele dia. Eu estava no meu quarto com todas as mulheres e ainda mais minhas filhas com suas filhas para os últimos retoques, quando Roberto com ar de total alegria pede que eu pare tudo para ver quem estava na sala. Quase chorei e ele também. O Zé Machado, que não conseguiu falar nada. Só nos abraçamos muito. Aquele abraço que o coração passa na frente. É claro que falei mais que a boca, mas tudo que estávamos sentindo. Nos meus 41 de casada, essa foi umas das poucas vezes que Roberto não me chama de exagerada. Ele acha que não precisa de explosão. Amo dizer que amo. Na festa outra grande alegria foi a presença da Maria Elisa. Imediatamente a gente faz uma retrospectiva da vida como se fosse um filme. Eu, já grávida e o Dixe me perguntava: como vai a Patrícia? É verdade que não tive muito contato com ele, mas muita coisa o Roberto me contava sobre ele desde o tempo de estudante, quando ele morou por algum tempo na casa do pai em Saramenha. O Dixe foi uma companhia de irmão mais velho para o Roberto. Lembro sempre dele na paz e sorrindo... Desde o dia que chegamos de volta ao Rio, tento falar com Maria Elisa para agradecer sua presença. Santuza e Zélia já tentaram me ajudar, mas nada conseguiram. Santuza soube que ela está reformando a casa. Já liguei pra várias pessoas que me ajudaram espontaneamente. Como sempre a Zélia, a Bel e André e tantos outros nos ajudaram muito nos momentos de pico. A presença de todos foi muito importante pra nós. Roberto não sabe falar (fala o necessário), mas com esses anos de convivência, sei interpretar seu olhar, seu gesto, suas caras, seu sorriso... Amo essa criatura. No domingo após o casamento, tivemos uma grande alegria de juntar todos os filhos, netos e bisnetos pra deixar um pouco do meu sogro em baixo de uma jabuticabeira, que ele tanto gostava, Graças ao Bruno que teve essa brilhante idéia. Izinha, não sei se você ficou sabendo que no dia da entrega das cinzas do meu sogro, Roberto, Honório e Bruno foram ao crematório e trouxeram aqui pra casa, onde todos nós estávamos aguardando, inclusive as primas Zélia e Santuza. Claudia havia comprado uma caixinha de madeira em que foram colocadas as cinzas. Chegando todos na portaria do prédio dele, Roberto perguntou: Cadê as cinzas? Ficaram esquecidas na casa do tio Beto, disse o Bruno e ficamos todos no hall, esperando o Bruno ir buscá-lo. Marina já havia preparado uma mesa no hall toda arrumadinha, onde ele ficou enquanto rezávamos o terço. Em seguida fomos todos para o Arpoador jogar as cinzas. Lá chegando, a beira mar, Roberto abraçou-se a caixa esperando a oportunidade de jogá-lo e sem coragem de fazê-lo. Foi então que sugeri que entregasse ao Bruno, pois estava de bermuda e podia entrar no mar após as ondas. Foi uma benção. Bruno voltou da água parcialmente molhado e dizendo em voz alta para todos que olhavam na mesma direção: Vovô está nadando... Vovô está nadando...Em nenhum momento teve choro. Todos felizes de ter deixado ele onde adorava. A segunda etapa das cinzas será em Cachoeira quando a Kiki chegar, nas próximas férias. Durante esses 8 meses que ficou aqui, nunca lembrávamos de levá-lo pra Cachoeira, apesar das cobranças do Dú. Só lembrávamos quando já estávamos no meio do caminho. A idéia foi sempre ter todos juntos, inclusive esperar a chegada da Kiki que tanto pediu. Domingo cedo Roberto me chamou para escolher o lugar mais apropriado para deixar as cinzas. Foi fácil. A jabuticabeira favorecida foi uma no meio do caminho entre nossa casa, a casa do Dú e do anexo onde tem um escritório, música, fogão de lenha, oficina, etc... Alí rezamos todos de mãos dadas sem nenhuma nitidez de som de oração. Todos chorando muito de saudades e de muita alegria. Na hora " H" desse momento, passa um avião exatamente em cima da nossa casa soltando fumaça branca a todo vapor. Todos comentaram, mas não sou testemunha dessa cena. Dizem os mais espiritualizados que ele estava ali presente. Isso eu tenho certeza. Depois da oração, Roberto, Iêda e Leninha, colocaram as cinzas numa pequena cova, que Roberto havia preparado. O lugar ficou lindo, parecendo um parque enfeitado com um arranjo de flores do casamento. Todos os avós lá do céu foram a essa festa. Uma verdadeira constelação. Você não pode imaginar o "circo" aqui em casa (nas duas) nessas férias. Tudo perfeito, todos felizes, principalmente com a alegria das crianças. A ordem é não se machucar e não machucar ninguém. Graças a Deus as mães estão sempre presentes e sabem dar limites. Acho que já escreví demais. Queria falar de todos os presentes desse encontro. Ví todos, conversei em todas as mesas. Só o Luiz de Castro não vi e acho que saiu à francesa, mas mesmo assim continua querido. A Santuza participou demais da festa e na nossa casa com os netos mais fofos do mundo. Conto mais se você quiser. Acho que deixei você cansada. Leia por etapa e delete o que achar demais. Mil beijos Tetê.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

FOTOS, FOTOS, FOTOS

Essas são para aperitivo, pois já sei que a Claudinha está pedindo as fotos de todos para publicar um álbum geral. Só mesmo ela pra fazer isso!

Clique encima das fotos para aumentar.






quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Depois do Réveillon, 1. de Janeiro

Relato de uma gaúcha, ex-paulista, ex-carioca e atualmente mineira, no dia 1 de janeiro de 2009, no calçadão da Barra.





Dando uma passada visual rápida, não sei onde foi parar o young people da orla, onde só estavam jovens casais com crianças e o people meia idade

.Na areia, todas as musas usam saidinhas de praia da Bum-Bum (muitas cópias perfeitas) .Vestidinhos mini, brancos, rendados e vaporosos, mas radicalmente iguais, com pouquíssimas variações no tamanho dos babados ou na largura das alcinhas... Essa sempre foi uma característica das praias cariocas. Criatividade é só no começo do verão. Depois é só seguir a onda, rs rs rs: se for canga são todas de canga, se for havaianas são todas havaianas, se for viseira são todas de viseiras, se for chapéu e biquinin de crochê, também são todas iguais.

Todas tem vários tipos de protetor solar nas sacolas e participam do ritual de lambusar os maridos e os filhos, em movimentos mecânicos repetitivos. Saber se a missão foi cumprida é conferir se cada um compareceu à chamada pelo nome, para receber a parte q lhe é reservada nos tubos de creme.

Parece que o inconsciente coletivo emerge na beira da praia e nos quiosques. Vc pode ficar amigo de uma pessoa sem saber nem onde ela mora, e talvez nem o seu nome. Todos atendem por "brother" e vc pode conversar com alguém por todo o tempo da praia e sair continuando sem saber quem é. Se o cara é brother, é da tribo, é de confiança...

Isso tudo é na areia.
Mas o prefácio dessa história vem, do calçadão. Logo q chegamos fui dar uma corridinha, um pouco desajeitada por estar de tênis com biquini. Ha Ha Ha. Bom, comecei então a observar os outros da tribo, para sentir meu quadrado no contexto. Muito bom!!!! Pisei na pista e mais parecia q eu estava furando uma onda, como qualquer vivente que estivesse ali.

A diferença fundamental foi a limpeza impecável da praia, já de manhã. Até uns tempos atrás era impossível ir à praia no dia seguinte ao Revellion, que ficava entregue às toneladas de lixo que sobravam na areia.