MINHA NETA LAURINHA

Lá veio ela chegando, cheia de graça com as mãozinhas pra cima!

Essas mãozinhas já ganharam até uma série de fotos...

Que coisa mais linda essa minha netinha, que não foi postada no blog logo que nasceu, porque veio correndo demais e pegou a vovó no susto.

Assim como o Miguel também foi "aparada" pela tia Marcia na maternidade. É bom lembrar que a tia Marcia é uma pediatra muuuuuuito calma, senão a história teria sido muito diferente.

A Laurinha chegou toda delicada trazendo com ela uma abundância de babados, de bordados, de laços, de strass e todas as frescuras imaginadas para ela.

Trouxe de brinde sua legria e tagarelice, o que é uma novidade para nós. Dá gosto vê-la já, com 7 meses, na frente da televisão, conversando com os desenhos animados e seus personagens.

Também já nos mostrou que pertence a essa geração que já chega "conectada" ao mundo digital, pois desde os primeiros mêses já ficava vidrada no iPhone do Julio, quando ele baixava o filminho do Pintinho Amarelinho.

Com sua chegada marcou para nós o diferencial de ser uma netinha que temos que dividir com a vovó Junia e vovô Rodrigo que, vamos combinar, tornaram meu trabalho de de avó bem mais leve.

Mas desde os primeiros dias já mostrou que não vai ser mansa. Pelo lado da Taci ela é a primeira neta e isso faz a toda diferença.

Já vai fazer um ano e é a criança mais alegre do pedaço.

Ah, Laurinha, vc enche de ternura e alegria o coração de todos nós e faz brilhar os olhos da vovó!

Sua elegância é de uma "top baby" com as roupinhas que o vovô Rodrigo trouxe e que a mamãe desfila nela com a maior graça. As fotos vão demonstrar.

Vou deixar pendente as fotos para não atrasar ainda mais essa postagem que estou escrevendo desde que ela nasceu.

VINHO AMIGO

 AMIGOS E VINHO ou VINHO AMIGO

Existem luzes que piscam continuamente no vazio de nossas vidas e agregam marcas inesquecíveis dando forma ao conteúdo da memória. Marcas para sempre.

É por isso que estamos sempre nos lembrando dos amigos, pois são eles que nos acrescentam emoções que chegam como faísca para acender as nossas luzes. Se não acender nada... não é amigo.

É uma condição si ne qua non que  deve existir em quem acende nosso olhar, acelera nosso coração e faz a gente abrir os braços e os abraços.

Alguns amigos abrem também garrafas de vinhos preciosos.

Assim fui introduzida no mundo etílico por causa de uma “amargura” qualquer e seduzida pela adega do Toninho, um amigo muito especial, brilhante e ímpar na arte de servir vinhos que conta com a incondicionalidade da Áurea, nos toques femininos indispensáveis a um anfitrião como ele. Eles dois sabem, melhor do que ninguém, do que estou falando...

Um dia... fui convidada a me embriagar também. Doce embriaguês!

Minha iniciação foi triunfante, com nada mais, nada menos q um Château Neuf Du Pape! Sim, depois disso jamais fui a mesma e a cada vez que volto à sua casa ele insiste em me dominar, pois era a única do grupo q resistia à sedução do álcool.

O Toninho é o puro requinte e escolhe com antecedência cada garrafa que vai nos oferecer (graças a Deus) para que a gente decida entre um e outro.

Agora está definido que eu bebo e sua vitória faz com que ele já chegue rindo, perto de mim.

Também, quem não estaria rindo diante de um Château Ollieux Romains 2009 (pasmem os entendidos!) e um Porte de Roy Saint Emilion Grand Cru medaille d’or 2006! Quem conhece deve estar “babando”. Essas foram as escolhas do último encontro.

Mas o bom mesmo é saborear essas preciosidades vendo nele a expressão de felicidade de um vencedor e o olhar brilhante de um amigo que sabe bem como ele é importante para todos os nossos corações, a essas alturas já encharcados pelo precioso líquido.

Daí pra frente o resto corre por conta do inconsciente de cada um de nós. Esse é um grupo de amigos fiéis q provoca comemorações onde as palavras jorram soltas e todos nos divertimos, às vezes excessivamente, considerando que essa amizade é de longa data e já vivemos juntos muitas experiências onde nossas relações foram fortemente provadas.

Os amigos que bebem o vinho da coleção do Toninho saem com um brilho que é único e certamente voltarão e o encontrarão com os braços abertos e um sorriso no coração.

Quando Maria luiza: 100 anos do Mello Cançado

Quando Maria luiza: 100 anos do Mello Cançado

100 anos do Mello Cançado

Escrevi este texto para homenagear meu sogro Mello Cançado, na Missa celebrada hoje, 1º de Março de 2012, para comemorar seu centenário de nascimento.

É fácil falar do nosso Mello Cançado, cujo centenário comemoramos hoje. Principalmente porque estamos fazendo nessa Missa a celebração da vida dele entre nós.

Durante sua vida foi incansável em declarações de amor à sua Glória querida e aos seus quatro Josés, que lhe renderam uma generosa descendência.

Dois dos Josés já se foram e estão agora com ele “pegando carona” nessa homenagem carinhosa.

Essencialmente ele foi um homem que sabia ser feliz com o que tinha. Ouvi dele, várias vezes, dizer que todas as suas coisas eram as melhores do mundo: sua família, sua casa, seus amigos e tudo que era seu.

Tinha a sabedoria de se alegrar com pequenos gestos deixando transparecer uma sensibilidade singular fazendo dele, ainda hoje, uma estrela que brilha mais que as outras.

Também não será novidade dizer a vocês que ele foi um exemplo de vida movido por seus ideais, mas acho que fará toda a diferença falar com voz forte que temos a alegria de dizer que seu valor não está na quantidade de pessoas que o amam, mas na capacidade de seu coração amar a todos como mestre, como amigo, como pai e como avô.

Por tudo isto, esses 100 anos terão um brilho maior se não forem contados pelo tempo, mas pelo espaço que criou também em nossos corações e que hoje preenchemos com a lembrança afetuosa de seu sorriso.