segunda-feira, 28 de abril de 2008

TREKKING OU CIRCO

Quando fiz o trekking de ontem com o pessoal do ANDARILHOS DA LUZ, fui com o Alexandre meu amigo, meu irmão companheiro, de muitos quilômetros. Ele é um companheirão que era do número certo do resto da turma.
Claro que depois que eu caí 7 vezes as pessoas, menos ele, começaram a perguntar se eu tinha "algum problema". E o pior, ou o melhor, é q eu não tinha não. Mas também não sei se não tenho, de verdade. O grau de dificuldade ia aumentando à cada tombo, porque todo mundo ria tanto e ainda queriam que eu tivesse fôrça p/ levantar...Então ficavam todos rindo em volta de mim e eu rindo no chão, sem qualquer possibilidade de mudar de posição.
Quando a noite foi chegando, nós ainda não tínhamos atravessado o rio que atravessamos na ida. Claro que todos já sabem o que aconteceu comigo! Muito bem, são todos muito inteligentes.
Aí a "vaca foi pro brejo", literalmente! De roupa, celular(superpoderoso com máquina de 3 mega pixels), lanterna e principalmente a minha mochila cheia de barrinhas de cereais e muitas outras coisinhas. Meu telefone não desengasgou do afogamento até agora. Estou com esperanças de não perder, pelo menos meus contatos.
Bem, agora tenho que falar que as meninas da Pousada do Macaco eram MIL. A M.do Carmo, a Iza e a Pretinha tem uma luz diferente que faz a gente se sentir da turma delas! Que show! Quero voltar lá muitas vezes!!!
E o Marquinho, nosso chefe? Caramba, ele é muito tudo. Agora, ele sim é "iluminado" , de com fôrça.
Pessoal, quem nunca fez trilha com ele, não sabe o que tá perdendo! O cara é muito engraçado e muito louco também. Nossa sorte é que ele é competente.
Não sei se na semana que vem vou fazer outra caminhada ou se vou para Copacabana com o Tarcísio! Como é quase a mesma coisa.... OK a gente encara.

sábado, 26 de abril de 2008

ORIGAMI

Hoje descobri um mundo de origami que é uma arte milenar. Adorei ser convidada para participar do grupo do Célio e do Alem Mar.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

NÃO SEI......

Não sei mais como funciona esse tal de BLOG! Já estou cansando..... As fotos já foram lá pra baixo. Daqui a pouco eu estou de cabeça para baixo, o q não vai fazer muita diferença!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A Saúde Mental da Família dos Pacientes com Necessidades de Atendimento Domiciliar

O ponto de partida da proposta de atendimento domiciliar ao paciente idoso ou portador de outra necessidade de ajuda, é o reconhecimento de que este sujeito, (embora debilitado) tem uma história construída. A vida moderna oferece várias oportunidades para a população de capacidades limitadas e de idade mais avançada, através de associações e grupos de convivência e lazer, que por sua própria natureza excluem os que não tem autonomia, ou possibilidade da própria família, de se deslocar para os locais dos eventos. Então são deixados quietinhos nos seus aposentos que, confortáveis ou não, comportam sempre um grande espaço para a solidão.
No desenvolvimento natural da vida as pessoas vão ocupando inúmeros lugares e funções, determinados pelo deslocamento temporal.
Alguns doentes têm mais, (ou menos) dificuldade de se adaptar a essas mudanças, principalmente quando essa adaptação ocorre no mesmo ambiente em que vivem.
A introdução de novos hábitos e necessidades, com as mesmas pessoas que conviviam antes, sem dependência, pode ser sentida como uma perda de seus valores vitais, quando essa dependência passa a ser inevitável.
Esse atendimento é apropriado então, para as pessoas que, por suas próprias limitações ou de seus familiares sofrem um desgaste nessa transição. Começa na vida de um cidadão útil que passa a ser uma pessoa com maior carência de cuidados e atenção. Isso pode reforçar sua incapacidade de delinear uma adaptação a essas limitações, podendo produzir impaciência e irritabilidade tanto no paciente quanto nas pessoas que o cercam. Não são raros também os casos de depressão que desencadeia o agravamento de doenças físicas latentes ou pré-existentes, facilitando a regressão da sua qualidade de vida.
A atenção individualizada a esses doentes, pretende recriar um espaço novo, no lugar daquele aos poucos perdido, diminuindo a sobrecarga também, das pessoas de sua convivência em sua rotina de necessidades diárias.
O atendimento psicológico se propõe a diminuir o peso dessas exigências sendo introduzido como um novo elemento que, por não ter envolvimento nas relações familiares e emocionais do paciente, poderá servir de anteparo e acolhimento às suas angústias.
Durante o tempo do atendimento o paciente poderá se beneficiar diminuindo seu nível de sofrimento na medida em que suas queixas possam ser escutadas, como verdades de cada um.
A própria “repetição” dessas queixas, que aos poucos se torna insuportável para a família, deixa de ser simples repetição para se transformar em temas que poderão ser desenvolvidos através de diversos trabalhos com ou sem material concreto.
O objetivo do tratamento não é produzir mudanças, mas sim, possibilidades de mudanças com o resgate de habilidades adormecidas. Esse trabalho poderá despertar a capacidade de transmitir seus conhecimentos e valores para um profissional disponível e capacitado para acolher seus sentimentos, atuando também, como exercício de memória ou de outras funções comprometidas.
Nessa evolução a expectativa é de que o peso das questões abordadas anteriormente seja, de início, dividido com a psicóloga, para depois ser redistribuído dentro das possibilidades existentes.
MARIA LUIZA ALBANO MELLO CANÇADO



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quarta-feira, 23 de abril de 2008

SONHOS

Quero deixar como herança as coisas que são minhas. Pura vaidade!

Vou começar pela única certeza que tenho, e quero deixar para o Tarcisio e os meus filhos: a de que os amei acima de tudo na vida.

Entre tantos pertences gostaria de deixar para o Pde. Klekamp as flores do meu jardim. Como eu as amo! E ele... não as tem no inverno. Ele foi o caminho que me levou de volta à minha origem na Alemanha. Como essa viagem foi importante...

Para os meus pacientes deixo a segurança de que, enquanto os tratei, o fiz com o máximo possível de amor e dedicação, com a intenção de fazê-los mais e mais curiosos de suas verdades. Por vezes posso ter parecido cruel, mas foi no exato sentido do dever ético. Muitas vezes percebi em alguns de vocês um pedido de colo ou uma canção de ninar, que tive que negar com um sorriso e um abraço apertado. Sofri, mas sabia o que estava fazendo para que pudessem continuar trabalhando.

Para os amigos muito acomodados toda a minha inquietação. Essa foi uma das minhas marcas, que por vezes incomodava.

Para os que estiverem doentes, o ânimo necessário para quererem viver. Modéstia ‘à parte sempre fui boa nisso, que ouvi de duas pessoas muito importantes para mim, a Dora e o meu pai. Minha mãe foi mais explícita, quando nos seus últimos dias, disse que tinha medo que eu saísse de perto dela. E o meu pai? Que pena! Não pude estar ao lado dele nos seus momentos finais. Talvez Deus tenha me poupado desse sofrimento. ‘Às vezes Ele nos dá coisas que não chegamos nem a pedir!

Para a tia Silvia um grande sorriso, porque ela entende isso!

Para os amigos de verdade as lembranças de muitos momentos vividos juntos e que valeram. Alguns foram mesmo preciosos...

Minha ansiedade, deixo para os que pensam que sabem tudo, pois a confusão que vai produzir pode ser tanta, que os faça ver que não sabem tanto...

Minha alegria de viver quero pulverizar do alto da Serra do Curral, solo que conquistei, para que muitas pessoas possam ser contagiadas.

Os peixes do meu signo (só dois), deixo para quem tiver um aquário bem grande para que eles possam se multiplicar...

Minhas fotos (mesmo as feias, eu juro) quero que fiquem para quem possa sentir nelas toda a minha espontaneidade de viver. São instantes, capturados de fatos verdadeiros. Quanto sonhos, quanta saudade e quantas histórias, nessas figuras!... Foi o tio Roberto que me despertou o prazer de descobrir os retalhos de vida em cada uma das imagens antigas que ele ia descrevendo! Lindas as fotos da minha infância, que foi mudando e denunciando uma adolescente que começava a se admirar, evoluiu para uma mulher adulta, uma mãe radiante de felicidade, uma atleta (quem diria!), uma turista encantada..... Já as fotos mais recentes são as que mostram nítida e digitalmente as marcas do tempo bem vivido e registrado, continuamente, por um apaixonado pelo minha imagem, o Tarcisio. São coisas do amor.

Minha fé em Deus, deve servir para despertar a esperança nas pessoas que precisam de mais otimismo. Muita gente pensa que os problemas não tem solução. O segredo é que ela está dentro de nós. Nas vezes que me lembrei de abrir meu coração na hora da dificuldade, Deus estava sempre lá me esperando para diminuir o peso da minha dor.

Meus defeitos quero que sejam colocados num saco de lixo furado, para que se percam pelo caminho e sejam lavados pela primeira chuva.

Para os que pensam que sou antipática, vou deixar um segredo: é pura casca. Nada que não se desmorone com um olhar amigo.

Os meus olhos verdes vou deixar, de propósito, para quem pensa que são eles que colorem o meu mundo. Vão poder ver que esse colorido vem do coração. É puro sentimento!

Para os meus irmãos um grande relógio para contarem as horas e anos de saudade do tempo que vivi longe deles. Foi uma escolha que fiz mas não sabia que ia doer tanto! Venci heroicamente momentos de solidão, em que senti muito a falta de todos vocês. Até, que fui devagarzinho, construindo a minha família nesse vazio. Não é ‘à toa que identifico tantas coisas dos meus filhos com vocês. ‘Às vezes tinha vontade de correr de volta para o ninho e me juntar a vocês. Eu não sabia que podia estar junto, mesmo estando longe. Amo vocês mais do que pensava.

Para os bem intencionados gostaria de poder deixar a minha vontade seletiva de ajudar só a quem quer ser ajudado.

Aos tristes e repetitivos, a minha criatividade, por estar sempre inventando coisas novas. Desde pequena ouvia dizer que eu estava sempre inventando “arte”.

A minha insaciável busca de saber deixo para os que estão precisando de força para uma arrancada mais determinada.

Meus livros quero que caiam aleatoriamente nas mãos de quem se interessar. O valor deles é subjetivo. Ganhei muitos e preciosos. Quero doar muitos mais.

Meu catavento do jardim, fica para alguém que esteja sufocado, para que possa, com seu vento, aliviar suas tensões em devaneios.

Meus passarinhos de origami devem ser jogados ao vento para chegar ‘as mãos de quem puder vê-los.

E finalmente, para os que me sobreviverem, o exemplo de quem viveu “pra valer”, pois para os que se foram antes de mim, já enviei milhares de preces para que me esperem na porta do céu.
Se Deus quiser!

QUANDO A HAPPY FAMILY SE ENCONTROU EM SAMPA

Essa familia é muito louca! Mas de repente ta tudo junto no aniversário do Gugu. PARABENS Gugu. vc conseguiu reunir esse montão de gente na sua festa.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

DEPOIS DO FERIADO

Quando estou estreando aminha primeira postagem...
Quando acaba o feriado, fica a chance de tudo voltar a ser como antes... Se é que isso é possível!
Quando os filhos voltam das viagens pelas estradas...
Quando a gente se lembra q morreu o Rodrigo Tassi com câncer aos 31 anos...
Quando a gente vai na casa dos amigos e dá de frente com as montanhas mineiras, sem fim...
Quando eu acordo!