segunda-feira, 19 de julho de 2021

2009 JÁ VAI INDO

REVEILLON NO DUDU O nosso Reveillon foi no Rio, sem fogos, na casa do Dudu com muita gente da família dele e da minha, presentes. Mas ainda cabia muito mais no coração de todos nós!! O João Felipe trouxe de Fortaleza a namorada q é uma graça. A menina (16 anos) é um amor e muito corajosa, pois não conhecia ninguém e enfrentou todos os primos e tios mostrando q sabe o q quer. Ela é um pouco ciumenta... mas a culpa é do João. Namorada de piloto, ciumenta? É.. não sei, não! Mas por falar nesse assunto, engraçado é o ciúme da Dani Albano quando a Shirley mostrava q estava dando mais atenção para a Mari e a Taci q é a noiva do Julio. Cenas de ciúme são comuns na nossa família há long long time, mas dessa vez foi engraçado! A Dani é fantástica, mas pensa q é TUDO...HA HA HA. Tudo mesmo é o Gustavo filho dela e do Thiago q é a alegria de todos nós, com a simpatia e o bom humor q só ele tem. Mas é assim mesmo com as crianças q são amadas e recebem a atenção q precisam dos adultos. Ele é o cara! O Julio q agora fica mais no Rio do q em BH, recebeu a visita da Taci levada em papel de presente, por mim e pelo Tarcísio. Ela foi e voltou de carro conosco. Posso garantir q ela é muito comportada e não deu trabalho nenhum!!!!!!!!!!! Na viagem só come e dorme. A irmã dela também estava no Rio e elas se encontraram para praia e...compras, é claro. Vou publicar esse artigo logo, senão fica velho... Depois volto ao assunto!

Suiana e Du no dia D

REPORTAGEM ILUSTRADA
GEEEEEEEENNNNNTE!!! Quem não viu perdeu!!!!!! 
Há muito tempo Não temos um casamento tão legal, na nossa família. Esse foi SHOW! A Tetê e o Roberto não mediram esforços nem simpatia para receber todo esse povão em Cachoeira do Campo para o casamento do Dú. Acho até q a Tetê abriu a torneirinha de sangue azul do Barão de Aratanha (os monarquistas vão gostar), para poder ser tão atenciosa com tanta gente. Não tinha um "senão" pra estragar. Imaginem o Roberto acordado até meia-noite e sorridente, feliz da vida! E mais, sozinho para atender aos chamados  de nove mulheres q precisavam de secadores de cabelo, regulagem da temperatura do chuveiro e etc.

 Vamos por partes. Primeiro, a hospedagem na casa deles foi só para a Diretoria. Não sei bem qual foi o critério dessas nomeações, mas nem as netas Cecília (Céci) e Alice (Lili) tiveram esse privilégio. Também suas mamãezinhas, Kiki e Pat foram encaminhadas para as devidas acomodações reservadas para elas, e como nós, simples mortais , nos esparramamos por todas as pousadas e hotéis da região onde as vagas já estavam sendo disputadas. Os membros dessa tal diretoria começavam pela tia Silvinha q veio de São Paulo e, como eu, está querendo fugir para o Rio; a Terezinha (ou Terezona) com a neta Morena, que é uma simpatia e de muito boa paz, pois quase não conhecia ninguém, mas não perdeu o bom humor...Gostei de ver, manteve o "salto alto"; também estava lá a Vera e a Fernanda, q vieram do Ceará, a Uca e a Aninha...

HAM... Embora não possa garantir, me pareceu que também estava por lá, o tio Raimundo. Deve ter pedido uma folga no Paraíso e, do jeito dele, andava devagarzinho por entre tudo e todos, aprovando o acontecimento só com a cabeça e os olhos. Como ele sempre foi muito caladinho, ninguém pode contestar... 
 Na pousada q eu fiquei, a BOUGANVILLE, estava uma festa só, e acho até que era a segunda em importância, pois estavam também o tio Roberto e a Vera que puxavam pontos para a nossa classificação, o Stelio, um gentleman se desmanchando em gentilezas para cobrir as "pequenas" faltas q ocorriam. Diz o Tarcísio que isso é coisa de "nobreza". Ele é show, super atencioso, estava sempre se preocupando com pequenos detalhes, mas q eram importantes, pois por exemplo, se ficássemos sem chave (e o Tarcisio e eu ficamos) tínhamos q tocar a campainha e acordar a "senhora" dona da pousada. Ele a salvou de varias chegadas pela madrugada. Além de tudo é super simpático, inteligente e tem conversa pra quem quiser! Conversamos bastante! Também estava lá a Gerusa e Eduardo, também agradáveis companhias, o Ricardo Albano, a Bel e o André, e a Silvinha e o Paulo, de quem recebi o maior elogio do fim de semana. Engraçado q convivemos muito pouco com eles durante muito tempo, mas pela simpatia parecia q nos encontrávamos todos os dias! Ainda estava o Rafa da Uca com a namorada q vieram de Campinas, o Thiago e a Dani from SP com o Gustavo, de quem não tenho mais o q falar, senão vou ficar parecendo avó babona...A Thaisa do Totô, veio do Rio com o Julio e ficou comigo no primeiro dia mas... depois foi pra pousada do "papai". Está uma adolescente lindinha, q está vivendo "intensamente" tudo o q tem direito nessa fase! Me ajuda! E haja pai pra tanta crise!!!! Voilá... O Totô, a Carol e as duas pequenas, Michelle e Bininha, ficaram na Pousada Alferes onde também estavam o Paulinho, a Fernanda e toda a prole, o Jota com a Ana Paula e prole, e não sei mais exatamente quem. Mas tinha muito mais crianças ainda. À noite teve bôlo de velinhas para a Ana Luiza do Jota q fazia aniversário. 

 Vou falar um pouco da festa e depois voltamos às fofocas... Simplicidade é a marca da Sui e do Dú, então tente imaginar uma festa de casamento, q de tanta simplicidade ficou perfeita! Olha só: o lugar escolhido foi um anexo do Recanto das Rosas, uma antiga fazenda transformada em pousada. Esse anexo é uma varanda em formato de L , aberta por todos os lados, com um lounge onde foi armada a mesa de doces, linda, maravilhosa como vcs verão nas fotos. Esse ambiente todo aberto, q não é muito comum nas Minas Gerais, proporcionou uma integração perfeita na circulação dos convidados.

 O casamento estava marcado pra o meio-dia e os noivos foram premiados com um maravilhoso dia ensolarado e quente, tão incomum como o local da festa. Coisas q não dá pra entender... Havia um enorme gramado q cercava todo o ambiente e dava um ar de paisagem européia pelo contorno das montanhas.

 As crianças davam o tom de cenário de filme tipo...Noviça Rebelde. Estavam todas com roupas de "criança elegante" ou se quiserem, podem dizer q estavam embrulhadas para presente com laçarotes e tudo mais, felizes pelo tamanho do espaço verde, com brinquedos de parquinho, q podiam usufruir sem perigo e sem mães histéricas para chamar a atenção ou mandar ficarem quietas. Com isso reinou na festa um clima de paz e descontração onde os pais conversavam e as crianças, lindas e bem arrumadas, brincavam em volta. Ideal? Não, perfeito.

 Voltando aos noivos, quando a Sui apareceu andando em direção aos convidados, o Dú foi buscá-la e a trouxe pela mão, passeando naturalmente e sorridentes entre os convidados, em direção ao altar onde receberam a bênção dos noivos. Durante o trajeto, foram aplaudidos pelos convidados e as crianças (todas) se perfilaram atrás dos noivos, como se tivessem sido encantadas, atraídas unicamente pela curiosidade infantil, talvez provocada pela identificação com a figura singela e meiga da Sui q parecia uma princezinha, saída de um livro de contos. Esse é o estilo dela, com os cabelos compridos e soltos, enfeitados somente por um pequeno arranjo de flores na parte de trás da cabeça. MIMOSA, diriam na minha terra! 

 Não havia problema de estacionamento, de manobrista, de fila para entrar ou cumprimentar, de frio ou calor, de gente demais ou de menos, ninguém tinha pressa de ir embora... Alguns convidados já tinham sido avisados q o terno estava dispensado, o que é claro, deixou todos muito mais felizes, e os q não foram avisados antes, ficaram sabendo lá. O evento esbanjava naturalidade e fazia todos se sentirem mais do que à vontade!!! Isso mesmo! Mais do que à vontade, pois à certa altura os convidados resolveram pular na piscina, de roupa e tudo. Pensem. A Nonô e eu dentro da água, no meio da festa. Foi o toque feminino da piscina. Não resisti, quando aquela água começou a me chamar! KKKKKK! Tudo devidamente registrado para a posteridade...O q dirão nossos descendentes? 

 Mas voltando aos convidados vou tentar dizer quem estava por lá, circulando. Ieda e Honório com os filhos e famílias: Claudinha (q já mandou uma reportagem fotográfica de alto padrão) e Sergio com os filhos Isabela e Lucas, Bruno e Luiza com Dário muito fôfo e bem humorado, Marina com o marido Edgar. . . Zelia e Paulo com João Paulo, Gil e Ana Luiza com duas gatinhas lindas, Carol e Mariana e mais uma para breve... Leninha e Elcion com Carol (alone) , Mariana com o namorado e o Marcelo que era do coração do vovô e é a cara da Leninha.

 A Tetê e o Roberto não tinham como ficar mais felizes com toda a "filharada" , aderentes e netas. Vamos lá: só faltou o Pedro da Kiki q a essas alturas já deve estar sabendo o que perdeu. Mas esse pessoal londrino... tema lá suas regras! Em compensação, a Lili (Alice) , filha deles deu um show de simpatia, ciente q era superstar, por todas as contingências do momento. A Kiki estava linda, modernérrima, tipo londrina mesmo, com um vestido up to date , sapato boneca e cabelos curtísimos. Pena, só os óculos escuros que ela usava (q predominaram entre as mulheres) e escondiam os preciosos olhos de mel q ela tem, q tanto encantam o Tarcísio, e com certeza, muitos mais admiram. A Uti também estava uma graça de rabo de cavalo. Pensem. Num casamento de rabo de cavalo e linda! Ainda por cima com o namorado Jorge mais maravilhoso e mais gentil da festa. Depois que ele descobriu q eu era parecida com a mãe dele, não economisou elogios e observações sobre mim. Se eu gostei? Adorei. Mais um "sobrinho" pra gente gostar e mais gente nova na família. A Pat estava com o Fernando e a Céci (Cecília) q é uma história a parte. Não teve um q não fosse conquistado pela simpatia e pelos cachinhos dela, totalmente encantada com a prima Lili! Do Ceará ainda vieram, além do Stélio, a Lucinha e o Daniel (do Neto). Do Rio vieram Elisa (da Uca) e Lívia (do Bebeto e Socorro). Inês e Vitório q são como irmãos de todos nós, vieram coma Virgínia, o Paulo e as meninas, Nina e Beatriz. O Maurício também veio e eu vi ele dando uma "voltinha" com a Morena. E olha q o Mao continua imbatível! A Lena q está na Noruega também perdeu esse acontecimento. Eram tantos os amigos de Ouro Preto q nem posso enumerar. Estava até o Ministro das Cidades, Marcio Fortes com quem a Uti trabalha e é amigo do Roberto. De BH, além dos já citados, estavam o André e a Bel q fez as caixinhas de vidro dos bem-casados e foram na véspera para garantir a entrega, além do André ser o maior festeiro q eu me lembre, a Taci e o Julio q chegaram encima da hora pois ele estava no Rio a trabalho; eles devem ser os próximos noivos em Abril. A Taci foi apresentada a toda a família q ainda não conhecia e várias pessoas queriam o livro PASSAGENS DA VIDA q a avó dela Maria Célia Paraíso Cançado escreveu sobre a genealogia das famílias Machado e Cançado. Irma, Sara e Aziz com a Bela também alone, Tadeu e Isis com a Lelê (linda), sem a Bia, que casa em Julho. Ainda, Marlene, Maria Elisa com Marcelinho e Angela com as gêmeas Valéria e Beatriz, a Santuza e o Luiz com o Paulinho e Fernanda, Didi (estreando novo visual, chiquérrima) e Dudu, com filhos em idades de 5 a 21 anos! Também uma surpresa agradável foi a presença do Zé Machado, único representante do clã. A Silvinha veio de Lavras Novas sem o Jonas, q estava no Rio e a Mônica veio de Ouro Preto. Só quem estava lá pode saber qual é a sensação de estar junto de tanta gente que se quer tanto bem. Essa afirmação é irredutível. As pessoas q estavam lá, sabiam para que vieram, e dava pra sentir no ar e no calor humano entre todos. A ambientação facilitou, mas não existe festa sem emoção. Sem dúvida, quem pôs essa energia toda em movimento foi o carinho e a amizade da Tetê e Roberto. Guardadas as devidas proporções, Albano com Machado... É isso aí!
Agora vou tentar fazer outro documentos com fotos legendadas!
Vcs podem fazer comentários ou mandar fotos para o Blog, q eu publico. Vai acabar virando uma revista inédita e qualquer dia podemos comprar uma ilha em Ibiza...

domingo, 18 de julho de 2021

O SILÊNCIO VALE OURO


                                    O SILÊNCIO VALE OURO


Precisei de tempo na vida pra descobrir que o silêncio vale ouro. Pra falar a verdade acho que eu já sabia, não sabia, sabia, não sabia... Na psicanálise, o saber é diretamente vinculado ao AMOR com letra maiúscula, o único com sentido de verdade. Já falava Lacan em Tranferência de Amor. Só podemos saber das coisas pela via do amor. É assim que ele nos surpreende, e nos faz saber. É o desconforto da psicanálise, o tal do mal-estar. Quando chega, não se pode negar. Quem pode dizer que não tem palavras, abre a possibilidade de transferir um saber que chega sem pedir licença. É o amor fantasiado de falta de palavras. Daí não tem como não saber, que o silêncio é de ouro. Às vêzes é preciso que as palavras faltem para nos fazermos verdadeiros.