segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

PERDÃO, NÃO PEÇO, NÃO.

Esse texto foi escrito para desejar que 2009 seja um ano de muitas realizações para os meus amigos e minha família
QUESTÃO DE RESPEITO
Tenho muita dificuldade de entender pra q vale o perdão. Talvez nunca tenha enfrentado (ousadia?) uma situação q me desse a chance de entender.

Vou pedir perdão porque machuquei alguém? Não adianta mais, já está feito. Porque não tive paciência, porque não fui tão legal como deveria ser, porque enchi o saco das pessoas com as minhas insistências, porque muitas vezes não dividi o que tinha demais com os que tinham de menos, porque fui ríspida com alguém, injustamente, porque fui covarde e omissa diante de tantas dificuldades? Porque não consegui ser feliz com tudo de bom que recebi das pessoas q me amam? Nada disso seria diferente se eu pedisse perdão, a quem apontei meu foco com tudo isso.

Da mesma forma de nada adiantaria que alguém me pedisse para perdoá-lo por alguma coisa, q eu talvez, nem tivesse percebido... Ou estivesse tão magoada q a amargura não me permitiria concedê-lo. E se não fosse tão grave assim, não justificaria tamanha nobreza!

Perdoar é um poder divino, pois somos suas criaturas. Só Ele pode!

Por algumas coisas feitas em 2008 e 2007 e 2006 e em muitas outras datas, gostaria de me lapidar para não repetir de novo (ou de velho)!

Quero ser, a partir de agora, muito mais agradecida por tudo que recebi sem pedir e mais intolerante com o que me faz mal.
Quero também:
-ser mais amiga e mais leal ainda, com quem convivo.
-respeitar cada criatura pelo tanto de divino que eu tenho igual a ela.
-tentar ser mais bondosa, principalmente com quem está endurecido pelos sofrimentos da vida.
-ser mais firme e determinada no trabalho com meus pacientes, que são a razão de me fazer acreditar na transformação do ser HUMANO.
-saber conquistar meus amigos pelo q eles precisam e não pelo q eu tenho a oferecer.
-dar, principalmente, ao meu amor escolhido, aos meus filhos, à minha nora e ao meu genro, todo o conforto e a paz que eles procurarem no meu coração.
-proporcionar aos q trabalham comigo e, por isso mesmo me conhecem bem, um ambiente de harmonia onde possam desenvolver suas aptidões com dignidade e alegria, para crescerem cada vez mais.

Então... De que vale não tentar nada disso e depois pedir perdão pelas faltas que já reconhecemos como nossas? É por isso q não aceito pedido de perdão! É por isso também q não peço perdão! Mas se eu te magoar, me avisa q eu sou a primeira interessada em reparar os deslizes.

Quero ser capaz de admitir que sei o q fiz e os efeitos de meus atos pq não sou perfeita, mas quero ser muito melhor!!!
EM FRENTE 2009

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

ALMOÇO DE NATAL MTC DEZ/2009




ALMOÇO DE NATAL - NATAÇÃO - MTC - DEZ/2008








No almoço Marli e Carlos




Em pé: eu, Tiago, Marli e Carlos
Sentados: Newton e Sra.





HORA DE TREINAR, TREINAR...





Essa turma é da pesada. Só quem conhece sabe do preparo físico do Newton, e da garra e do agarramento da Marli e do Carlos. A Gabí é nossa mascote, cheia de charme. E os outros que não foram, serão comentados na próxima rodada.


Esses aqui, já são os atletas e também a torcida.
Só faltou a foto do "swim coach" porque não
consegui fazer a transferência. Fico devendo
por alguns dias... Com êle já comemoramos
o Natal e o aniversário, que foi dia 10.







terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MAIS CLARICE E DANIEL

Adendo (TERCEIRA PARTE)  


É claro que eu descobriria uma porção de coisas que ficaram para trás depois que escrevi as duas primeiras partes... Então resolvi  retomar e texto e vou tentando me lembrar aqui no  teclado, tudo que ainda quero registrar.

Quando a gente provoca as emoções, elas vem como um mar de ressaca, e aqui estou eu, um pouco afogada com as coisas que me pareceram faltar no que escrevi.

Primeiro, vou virar para o lado do Daniel, por quem logo me encantei. Falei muito pouco, mas é que pouco, também, é o que eu sei dele e da família. Então as impressões que vou passar pra vocês serão reais, sem qualquer contaminação. 
É o que um primeiro olhar, grava na memória da gente. O Daniel é muito simpático (além de bonito) e logo deu "liga" comigo. Bonito mesmo é o carinho dele com a Clarice que, em tempo, faz por onde merecer com meiguice e feminilidade. Ela é cheia de charme e ele sabe disso.

Os pais dele também foram super gentis agradecendo (imaginem!) a nossa ida à Petrópolis e elogiando a beleza da nossa família. Fiquei "parada" no vestido vermelho da mãe dele, e por causa disso, vou fazer um vermelho também, para o casamento do Julio. O pai também é uma pessoa tão legal e brincalhão, que parecia que eu já o conhecia de longa data.

 Mas numa festa dessas não consigo deixar de pensar em quem não foi e fez falta! Consegui saber que o Tinho (Hilton) não foi porque só no dia de viajar viu que a carteira de motorista estava vencida. Não adianta nem querer disfarçar, porque isso é a cara dele. Não sei de quem ele herdou isso...mas a falta dele e do Pedro aparecia a toda hora.

O Henrique e a Nanda se justificaram médio. Afinal, vestibular não dá pra facilitar! Logo agora que o Henrique está menos tímido, vem essa contra mão!

O Raul fez falta, mas o Felipe fez bonito e representou o pai, como gente grande. Ele é muito especial para mim e acho que para muita gente também, desde pequeno. A minha mãe era louca por ele e tinha razão para todo esse encantamento. Me lembro dele pequeno, chegando na casa do tio Roberto com o Raul e a Leila e cumprimentando a todos com beijo e abraço, como se fosse uma missão muito séria. Ninguém precisava mandar. Hoje ele já é quase médico e está até me ajudando com a indicação de alguns cursos que me interessam. Que coisa! Fôrça cara, que vc é muito importante pra muita gente.

O Sílvio é muito engraçado, mas engraçado "de com força". Se o Tinho é um pouco "calmo demais" o Sílvio é completamente desconectado. Em Petrópolis, ele já não sabia mais o que fazia e não fazia, pra atender a Isabela (uma das damas), filha dele com a Luca. Ele sozinho, fica completamente dominado pelos filhotes. Estava também com a Luiza que é filha da Renata e que vai casar em janeiro (Nanã, desculpe estar expondo tanto sua vida, mas é pra ficar mais fácil entender tanta mãe e tantos filhos, né?) Teremos mais festa em São Vicente de Minas, q é um lugar de paisagem e clima privilegiados.

E tome festa!

Meus irmãozinhos do Rio também não foram. Com a idade vão entender como esses encontrar-se, são importantes e fazem bem para nossa saúde mental. 
Que o digam, os que foram.

Para o meu coração, com mais de trinta anos, essas emoções vem carregadas de energia positiva, mas eu sou tão distraída que se der mole esqueço da energia e era uma vez... Mesmo assim, acho que vale. Às vezes demoro um pouco para me recuperar dessa avalanche ... 

Já marquei uma médica homeopata, um pouco bruxa, pra segunda-feira.
Tenho dificuldade de deixar meu povo no Rio em ocasiões festivas ou tristes e voltar para cá, longe de todos. Pra falar a verdade acho um pouco injusto! Logo eu que dou tanto valor a isso.

Agora, nossa casa está muito vazia porque sairam nossos filhos e ainda não chegaram nossos netos. Então estou querendo aproveitar 2009 pra fazer algum curso por aí e movimentar um pouco a minha agitação. Pelo menos, junto dos meus!        

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

DOMINGO DE MANHÃ


Frio, chuva, chá verde e meia de lã encima da cama.
Tem coisa melhor?
Eu não saio da cama pra sentar na mesa...




Posted by Picasa

domingo, 16 de novembro de 2008

BYE BYE TRISTEZA, NÃO PRECISA VOLTAR

   Tem que ter boa vontade para acreditar nas fotos. O paparazzo estava longe...

                                                         

                               O MINAS  NÁUTICO...

 Dessa vez valeu! Estou sempre procurando coisas novas e hoje eu achei. Pra ser sincera fui para o Clube, só pra não ser do contra, mas o dia fez toda a diferença. Domingo no Minas Náutico é um programa q não passava nem perto dos meus sonhos, mas assim mesmo eu fui! 

Grande decisão: não preciso mais ir pra Guapé pra andar de caiaque, mas ainda não consegui dobrar o pessoal do clube pra nadar na Lagoa.

 Lavras Novas agora, só para desfrutar da companhia da Nonô (que aliás, é tudo de bom), pq esporte de aventura, tem tudo no Minas Náutico. Hoje fui "iniciada" no ARVORISMO. Novidade incrível, adrenalina pura e fonte inesgotável de serotonina! Ah pessoal, e tudo isso aqui  na esquina do Alphaville, onde posso fazer uso, da minha quase perdida independência. Até eu achava q já tinha perdido ela por aí!...Agora descobri um ninho para onde posso voar livre, leve e solta!  

E pra completar, conheci a Tisa, mãe da Isabela, q já deve ter sido minha amiga... em outras vidas! Me senti, contagiada pela alegria e o amor declarado dela e dos "parentes" q o Tarcisio descobriu por lá...na roda de cerveja.

Legal? Demais! Tenho sempre um anjo da guarda torcendo por mim. Posso garantir.

sábado, 1 de novembro de 2008

NADANDO...

...na Travessia dos Fortes

Blogueiros nadadores,

esse é o meu parque de treino e por causa dele, estou querendo participar da próxima TRAVESSIA DOS FORTES COPACANA/LEME. Caracas, mas como é difícil encontrar informações sobre o evento desse ano. Consegui saber através do lifeguard do MINAS II e pela internet também, só sobre o cancelamento da prova marcada para OUT/08. E agora? Alguém pode me ajudar? Eu quero atravessar!




domingo, 12 de outubro de 2008

NO RIO E NA URCA


         Quem reconhece a tela de fundo?
    ...É paixão também!



Legal! É muito bom encontrar todo mundo. Almoço no Sirí.
Na casa do Dudu: Shirley, Dudu, Amandinha, Duda, Guga, Antonio, Aninha, Toto, Carol, Michele, Bininha, Taisa, Taiana, Tarcísio e eu, "mistuarados na tinta" com o Sansão e a Mel. Au Au Au!
Ontem, o casamento da Ana Carolina e o Rafael foi na igrejinha da Urca. Que saudade do mar da minha infância!!
Quero voltar à Urca.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

AFOGADA

Segunda-feira cheguei nos 1100 mts. Agora vou parar de registrar pq vai ser uma disparada!

O mico foi no dia da maratona, que eu só consegui fazer 100mts. Nem Freud explica!

Saí zunada e depois dos primeiros 50 mt já estava exausta. Ao chegar em 100, então,  não conseguia nem respirar e achei q ia morrer:AFOGADA! 
Só serviu pra me fazer pensar q as vêzes precisamos ser mais simples.

Eu achava que ia ser sempre campeã...! Fiquei triste e principalmente decepcionada. Tenho um amigo q me ensinou a usar essa frase: "Mas passa...". Não sei se sempre funciona, mas eu uso.   

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

+ 200 METROS

Ultrapassando meu desempenho

Hoje consegui fazer 900 metros, apesar dos turbilhões. É uma questão de esforço pessoal.
Semana q vem tem maratona! 

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

TURMA DA NATAÇÃO

                                                               ESSA É A MINHA TURMA









sábado, 6 de setembro de 2008

MÚSICA E MUITAS PAIXÕES

http://www.trash80s.com.br/radio/radio.htm

Recebi esse endereço de um amigo, q talvez nem saiba, que sabe do que gosto. Se estiver errada desconsidere.

Podemos querer saber mas nem sempre sabemos o que queremos. 

Fala sério! Só quem já repartiu momentos importantes com os outros, pode fazer uso desses
saberes.

E os momentos importantes são os que importam. São os que ficam escritos no coração da gente.

É a intimidade.

Foi assim com esse site. Como quem acerta um tiro de paint-ball ou faz um strike no boliche: acertou em cheio.

É música pra passar o fim de semana inteiro sonhando... E então eu viajei pelos devaneios de um tempo que também era muito bom!

Eu nem me lembrava que tudo isso ia passar, e um dia passou!

Tempo que me fazia sonhar com o presente. Agora revivo lembranças q se tornaram minhas para sempre, assim como a minha história e as paixões que me trouxeram até aqui. Que diferença faz se é presente, passado ou futuro? Já dizia Vinícius: "...o tempo é quando".

Sim, as paixões, porque são elas que me levam sempre a querer mais da vida. Faço com elas a mágica que me mostra a logística dos meus desejos, se isso é possível! Posso decidir quais paixões serão peças do quebra-cabeça da minha vida.

É assim que estou, sempre de mãos dadas com a curiosidade, buscando mais e mais emoções que me envolvam. Que possam virar novas paixões.

As músicas desse site fizeram isso comigo! Fizeram com que eu me reconhecesse no lugar de quem pode viver de amor. O mundo pertence a quem se atreve!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

RADICALIZANDO EM LAVRAS NOVAS

ESCALADA

FELIPE NO RAPEL
TIROLESA



AJUDA NA ESCALADA


SOLIDARIEDADE


VOANDO MESMO



COMEÇANDO...


Lavras Novas é do bem e do bem querer.


No contorno da paisagem o movimento das ondulações mostra um mar de rochas e montanhas.

Tem silêncio, tem barulho, faz calor de dia e faz muito frio de noite. Essas mudanças radicais provocam na gente um clima de aventura.



Cachoeiras muitas... mas que não são só de beleza. A gente tem que andar, procurar, entrar pelas trilhas até escutar seu barulho e encontrá-las. É mágico.


No caminho tem flores, muitas flores do cerrado mineiro. São pequenas, miúdas, mas formam os arranjos com as mais belas cores se oferecendo às nossas lentes digitais.


É isso mesmo. O que é bonito na natureza se oferece quando a gente quer ver. Quando a gente ta caminhando e olhando... Em Lavras Novas a gente caminha, olha, escuta e bate fotos para confirmar a realidade.



Até a saudade é diferente em Lavras Novas. É mais doce com sabor de "volto já". É que os relógios de Lavras Novas também funcionam em outra cadência, com os outros sons num tempo que não é medido.



O sorriso das pessoas se espalha na cidade e entra no coração da gente. O povo sobe e desce morro, entra e sai das pousadas coloridas que ficam perto das nuvens, como desenho animado.


A vida aqui acontece assim, cheia de vontade de contagiar a todos.



Não tem pressa, não tem preço o que passa por aqui.



Com o pessoal da Pedra Menina Aventuras, fomos radicalizar: rapel, tirolesa e escalada. A Irma, o Felipe e eu. Os outros eram a nossa torcida, sem a qual nada teria muita graça. Os amigos fazem a diferença em Lavras Novas!



As fotos mostram como cada um de nós usou sua adrenalina misturada com liberdade. Não sei como nomear esta sensação. É a tal da falta de palavras.



O que fica mesmo, é a vontade de voltar. E os amigos garantem este sentimento de ser feliz...no ar.





quarta-feira, 27 de agosto de 2008

NATAÇÃO RETOMANDO A PERFORMANCE

Nadando melhor. Até que enfim consegui fazer mais 750 mts na aula de hoje. É duro retornar à natação depois de três meses parada. Vou aos poucos para chegar nos 3000 de antes. Mas um ano faz muita diferença para o desempenho nos esportes. Preciso correr atrás de que o importante é tentar sempre se ultrapassar, mesmo que seja começando tudo de novo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

DESAFIO + EMOÇÃO = NATAÇÃO

Tomada de entusiasmo com os coleguinhas das Olimpíadas, voltei hoje às minhas aulas de natação fazendo o maior sucesso.

Depois de três meses de "molho" por causa do tal do basucelular foi mesmo uma volta triunfal.
Me senti como o Thiago Pereira (que mora no mesmo prédio da Suzana, minha filha) , embora esteja "desenformada", porque falar de pouca forma é só se estiver com muita boa vontade. Fiz uma aula de 650 mts, um mico pra quem já treinou com 3000 mts....

Enfim, eu chego lá. Me aguardem.

Encontrei os coleguinhas todos (os velhos e os novos) , recebi abraços e beijos de saudades, e acreditem ou não, a surpresa dos que achavam q eu não ia voltar.

A minha professora que é a Fabiana estava fazendo uma "clínica" de natação em Fort Lauderdale, na Flórida. É a mesma "clínica" onde estava o Mateus Vallin com os meus pé de pato, emprestado. Se ela soubesse poderia tê-lo procurado pela minha marquinha na borracha. Achei isso chiquérrimo e é a minha próxima meta.
Depois disso ninguém mais vai me segurar.
Pra falar a verdade eu estava mesmo era precisando de um novo desafio como este. Sou movida a desafios e muita emoção!


domingo, 10 de agosto de 2008

MUITO PAI PARA POUCO DIA DOS PAIS



                                   Pai merece festa 

                                                                             



                                                                              Esse é o "Cara"!







                       Essa é a Mariana.



Passamos o Dia dos Pais aqui em casa todos juntos. Como sempre.

Meus filhos tem mania de festejar tudo e estenderam esse gosto para seus pares. Hoje então, estavam todos, cada dois nos seus horários. Teve festa no almoço, teve festa no lanche. Graças, é verdade, à nossa preciosa Mariana, que cá para nós, gosta bem desse movimento e é um pouco filha também. É engraçado porque ela (graças a Deus) não gosta de ir para casa nessas ocasiões: Natal, Dia dos pais e das mães, aniversários...Mas quando tem festa de Rodeio, sai da frente dela! Agora já deu para perceber que ela é o meu anjo da guarda, da casa, das compras, das receitas e de tudo mais que pensarem.

Por causa dessa facilidade a vida fica mais festiva na nossa casa.

Chegaram todos na hora do almoço, como em outras casas, com presentes, beijos, abraços, cartinhas de amor, roupas fashion, barulhentos e...máquinas para registrar os fatos. É claro que alguém sempre tira uma foto que não devia de alguma parte que alguém não queria.

É inevitável, principalmente se o Julio estiver presente.

O Tarcisio agora, já recebe os presentes sem reclamar, e como sempre arruma tudo, dobra os papéis e seleciona os que vão para reciclagem. Ele é muuuuito organizado. Cara, dá até vontade de aprender isso com ele! A Suzana foi a que mais aproveitou dessa característica desse pai que ela adora.

Aqui em casa o dono da festa escolhe a comida que mais gosta, mas no Dia dos Pais todos dão palpite. Porque será? Hannn? Porque o paizão deixa!

As sobremesas? Ah as sobremesas, essas são o orgulho da Mariana que manda. E é proibida de fazê-las durante a semana.

O André se encarrega do vinho. Sempre.

A Bel e o Julio, das fotos e novidades de chip eletrônico. Ah o pen drive de pulseira que ela ganhou!!!........

O Léo saiu mais cedo para ir almoçar como pai dele. Muito bacana êle, já que nossos pais não são eternos.

A Taci também foi almoçar com o pai dela e só veio para para o lanche .

E Viva a Mariana de novo! Se dependesse de mim, já disse que a cozinha daqui de casa podia ser lacrada. Teríamos coca-cola, leite de caixinha, iogurte, barrinhas de cereais e tudo mais que pudesse ser descartado sem passar pela tal da cozinha.

Certamente isso seria a morte para o Tarcisio, que foi criado por uma mãe cuidadosíssima e prendadíssima nessa área. Mas, fazer o quê? Ele não gostava de comer na mesa da cozinha, mas nas últimas férias da Mariana, até a isso ele aderiu. Talvez para não correr o risco de ficar com fome! Sem contar algumas eventuais idas nossas a um restaurante "de quilo" para almoçar. Também para escapar do mesmo risco!

Juro que gostaria de saber cozinhar, ao menos para garantir a nossa sobrevivência.

Mas falei de tanta coisa e não falei o mais importante que é a felicidade de ter um pai.

O pai dos meus filhos que está presente na vida deles, é certamente, o melhor pai do mundo que eu conheço. É o que busca e leva quem precisa, é o que, se precisar, tira de si para dar para eles, é o que tem a maior dificuldade para dizer a eles um não e que só o faz quando não tem outro jeito. Também é ele que garante nossa amizade com Deus, indo à Missa todos os Domingos rezando de verdade. É como se fosse um seguro sem franquia.
Tenta resolver os problemas de todos, até os que não tem solução. Adorava jogar peteca, até que "bichou" o joelho.

O meu pai que já não está presente aqui comigo, deve estar bem feliz me vendo lá de cima, orgulhoso da minha capacidade de aproveitar o exemplo que ele me deu, de determinação e garra, para fazer da minha vida sempre uma presença importante, na vida dos que estão por perto de mim.

Esse é o papel dos pais que muitas vêzes não é entendido pelos filhos. Eu digo com bastante segurança que pai não erra nunca. Às vêzes pode parecer que errou, mas foi tentando fazer o melhor ou talvez, porque o tempo ainda não tenha permitido que se revelassem nuances de suas atitudes.

Um ser humano que tem o privilégio de ser pai, tem o direito de ser compreendido mesmo em algum tropeço. O que é comum em nós todos. E esses filhinhos que hoje são carinhosos e amorosos, um dia deverão estar preparados para ensinar aos seus filhos que pai não é perfeito...e pode, por direito adquirido decidir o que é melhor. Os filhos? Devem agradecer a por poder conviver com o pai, vivo ou em lembrança, pois a paternidade é uma função atemporal.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

TUDO DE NOVO

Esta semana FUI ENCONTRADA por uma amiga e colega do Sacre-Coeur do Rio. Que legal! Em 1 ano, recuperei dois amigos dos meus tempos de menina. Ano passado encontrei a Sandra Campos em Ubatuba. A Lília me achou através do Orkut da Guga e foi uma enorme supresa para nós duas. Também fiquei impressionada com a quantidade de coisas q ela se lembrava, até das flores do meu casamento...que eram margaridas. Nem eu me lembrava mais! Sabia detalhes da minha gravidez da Suzana q foi de alto risco e falou da importância para ela de ter me encontrado. Isso sim! Acabamos descobrindo uma série de coisas em comum, como nossa idade, número de filhos(mas ela já tem neto) , anos de casamento e daí por diante.

No primeiro contato ela já queria saber de tudo como estava agora, meus filhos, minha vida, tudo com um carinho enorme. Fiz então um álbum no Orkut legendado, para mandar para ela bem explicadinho.

Vou tentar reprisar o álbum aqui na esperança que sirva de ilustração ilustração para novos encontros q possam surgir. Vai acabar sendo uma reportagem sobre a minha família, minha casa, minha vida e as pessoas e coisas q estão à minha volta.

Como se não bastasse ela, hoje, me mandou outra mensagem falando de sua grande emoção ao ler os textos do meu Blog...Precisava ser melhor?
(Precisei tirar as fotos do orkut pq tive problemas com mensagens q não enviei)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

UMA SEMANA DE REVEILLON

REVELLION EM ANGRA NA CASA DO TOTÔ



Nessa foto aparecemos só nós, mas a casa tinha gente pra caramba! Nós cinco representamos bem, todos q estavam lá.
Sempre que nos reunimos todos, fazemos um registro.
Nem sei se vale à pena fazer um esforço de memória para lembrar o nome de todos os presentes e nem o ano, mas tem bastante tempo!



                                          da esq. para dir: eu, Totô, Guga, Dudu e Nando



sexta-feira, 18 de julho de 2008

CAMINHOLHANDO POR MINAS primeira parte













Minhas caminhadas por Lavras Novas, Acuruí e nem importa onde mais...

HISTERIA FEMININA

Quarta-feira dia 16, foi o dia da tão temida (por mim) cirurgia para a re-operação do tal basocelular no meu rosto. Foram duas semanas de espera angustiante porque, se eu sou muito valente para enfrentar dificuldades..., mas para dor e doença afino sem cerimônia.

O meu médico, Dr.Narlei, decidiu que a primeira retirada tinha sido feita com pouca margem de segurança e que o "buraco" tinha que ser maior. Tive vontade de mandá-lo à merda, mas como não sei falar palavrão por nada desse mundo, fui fina e só tentei convencê-lo a deixar para o fim do ano, ou qualquer coisa que nem me lembro. Não obtive sucesso na minha investida.

Bem, depois desta espera torturante chegou o dia. Acordei de manhã e fiquei olhando para o meu
quarto, minha cama quentinha com meu edredon, minhas roupas deixadas na cadeira, minha mesinha com meus brincos e relógios e pensando se eu não voltasse para usar tudo isso.

Olhei pela porta da varanda do quarto e vi os meus lindos cataventos coloridos que tinha acabado de comprar em Itaipava. Que bobagem, pois só eu fico encantada com eles e não sabia, se voltando, ainda acharia graça neles!

Fui para o banheiro, escovei os dentes, pensando: apressada mais uma vez. Será a última? Passei filtro solar e uma maquiagenzinha básica e fiquei me olhando no espelho pensando para que deveria ter tantos cuidados se tudo podia acabar num buraquinho a mais. Que sofrimento!
Escolhi uma roupa, também básica, jeans com camisa e pulover, porque se tivesse algum problema pelo menos estaria vestida discretamente. Estava muito frio. Fiquei olhando o meu armário (nem muito arrumado) cheio de roupas e coisas que eu adoro, sem saber se voltaria a ter prazer em me
arrumar com tudo isso.

Logo lembrei que precisava ir ao supermercado, que eu odeio, pois não poderia abandonar minha casa tão desprovida, sem saber o que ia acontecer depois. Talvez estivesse querendo fazer uma troca com Deus, tipo, fazer as compras e me livrar da cirurgia.
Coitado do Nonato que me acompanhou nessa aventura! Eu quase não falava denunciando logo meu astral azedo que é raro, mas ele conhece logo. Bem que ele tentou me distrair falando uma porção de teorias de "sua autoria".  Aproveitei que ele estava liberado para mim e em seguida, sem me dar chance de ficar parada, liguei para a manicure e fui fazer as unhas e o cabelo. Já que ia para a faca, pelo menos ia arrumada...

Quase fiz as meninas do salão ficarem loucas de tanta pressa e ansiedade. E o Nonato, coitado, me esperando sem almoçar. Mas ele acha que eu mereço, com certeza.
Voltei pensando se eu voltaria a dirigir...ou se ficaria o resto da vida dependendo dele ou de alguém para sair...

Cheguei em casa correndo, almocei correndo e aí quase fiz o Tarcisio enlouquecer! É engraçado que nessas horas ele fica tão calmo que eu não entendo. Da garagem tive que voltar duas vezes para buscar o pedido do médico (sintomático esquecer) e... o meu tercinho, como se eu fosse ter tempo para rezar. Pra falar a verdade acho que Deus já estava cansado de tanta reza minha, fora as encomendadas!

Chegamos no hospital e fomos para a sala de espera, que eu já conheço de sobra. Que horror quando peguei uma revista Caras e comecei a ver aquele outro mundo em Angra que eu conheço tão bem. Bons tempos! Todo mundo lindo, feliz, no mar e eu aqui... na espera. Pensei em fugir e falei para o Tarcisio. Mas de uns tempos para cá, ele morre de rir dessas minhas coisas. Falei para todo mundo q estava na sala, ouvir. Aí ele fica meio envergonhado, aperta minha mão e diz para eu ficar quieta. Mas de um jeito que não dá para levar a sério. No fundo acho q ele até gosta de algumas bobagens assim, porque ele também relaxa e se diverte com a cara das outras pessoas.

Hora final: a enfermeira me chamou pelo nome e eu fui. Quando ela começou a me dizer por onde ir e o q fazer, eu disse que ela podia deixar que eu já sabia de tudo. Ela perguntou:"Isso tudo é ansiedade"? Não me perguntem o que respondi!

Fiz tudo que já sabia e logo encontrei o Dr. Narlei que me mostrou a sala e já começou a rir dizendo que não era nada, que não precisava sofrer. Legal, porque durante a cirurgia começamos a conversar e ele disse que está na aula de natação mas não estava indo por causa do frio. Aí cresci de satisfação e falei: "Como? Nadador não sente frio. Já nadei com a água a 22 graus, sem sofrimento". Ele ficou de fato surpreso e eu falei que cada um sofre com uma coisa!
Ele riu porque é muito simpático além de muito lindo!

Acabou tudo e eu saí, inacreditávelmente, sorrindo como se nada tivesse acontecido. Claro, eu estava anestesiada e acabou o sofrimento ! Cheguei na sala de espera e olhei para todos como quem está saindo de um procedimento super simples. Mas doeu! E o pedaço que ele tirou era enorme!
Quando cheguei em casa, só fui ver meus cataventos coloridos que continuam lindos.


quinta-feira, 17 de julho de 2008

PUBLICADO

A resposta de meu artigo enviado ontem para o EM foi a sua publicação hoje. Achei bacana esse negócio de escrever para o jornal. Além de tudo, senti realizada minha intenção de homenagear a memória de meu sogro, um homem comprovadamente ímpar, muito meu amigo,e muito amado...Por muuuuita gente. Fica aqui mais esse registro.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Artigo ESTADO DE MINAS

MELLO CANÇADO - Um Homem de Bem

Fiquei orgulhosa ao ler hoje (EM 15/7) a carta do leitor José Henrique Diniz que traz à tona o nome de seu professor e meu sogro Antonio Augusto de Mello Cançado como mestre. Que falta está ele fazendo na formação desses novos "senhores da lei"! E mais do que recorrer ao seu nome, destaca a vinculação dele com a interpretação de justiça. "Isso é bacana", como ele diria. São estes brilhantes alunos que tiveram o privilégio de fazer bom uso de seus ensinamentos. São lições de vida, que nos fazem ter um pouco mais de esperança, ainda. O sentimento que tenho é de que a palavra justiça foi apagada com uma borracha suja e velha nos ensinamentos atuais. Na hora de ler sobre direito, as pessoas pulam a palavra que não conseguem ver. O assunto que permanece "na roda" é o caso de amor proibido entre uma senhora idosa e seu papagaio, q foi condenada por tê-lo em cativeiro, o que pouco importa diante de tamanho desrespeito pelo ser humano. Qualquer erro jurídico é vergonhoso. A figura desse grande homem que era o meu sogro, deixou como resultado de uma vida essencialmente ética, a transmissão de valores que não mudam, mas muitas vezes são sucateados por mentes que deveriam ser, estas sim, impedidas pelo Instituto de Meio Ambiente (IBAMA) de poluir nosso mundo com a imposição de sentenças como esta que nos causam indignação.

Maria Luiza Albano Mello Cançado
Rua Pouso Alto,475 - Serra
31 32213595
31 99821143

sábado, 12 de julho de 2008

NOSSO PAI 25 ANOS DEPOIS

Meus irmãozinhos, Agosto 2007

Fui à missa hoje por intenção do papai, pois faz 25 anos que ele morreu. A dimensão do tempo é uma coisa muito particular, mas ô cara..., olha só, parece que foi ontem!
Por minha própria conta incluí o nome de vocês nessa intenção, em que pedi a Nossa Senhora que entregasse para ele, embrulhada em papel de presente para dividir com a mamãe. Ouvi dizer que as almas lá de cima gostam muito de receber pelo "correio do céu", orações, missas e lembranças do povo daqui de baixo!
Para a saudade não doer muito, temos o consolo de saber que somos a imagem viva dele e da mamãe e temos o dever de honrá-los diante de nossos filhos e netos e de todos que os amaram. Por essa herança de valores e de uma vida tão boa junto com eles, somos privilegiados.
As lembranças boas vêm como cascata em minha memória que estendo para vocês. Como esquecer do papai contando histórias para nós três, os mais velhos ainda pequenininhos, em São Paulo, na Cidade Adhemar? E a escolha do "maldito" cachimbo que acabou por fazer tanto mal a ele? Também vocês devem se lembrar quando ele ia soltar pipa com a gente lá atrás da nossa casa... Que delícia! Fez das tripas coração, para nos dar uma infância digna e feliz, embora sem luxo. Depois as coisas melhoraram, mudamos para o Rio, já aí, com o Dudu e o Totô também. Mais gente, mais coisas boas. O papai tinha sido promovido e veio o tempo das viagens cheias de farturas e novidades compradas pelo mundo. Passamos também a conviver no mesmo prédio da tia Bibi e da vovó Alice e aprendemos com o exemplo dele, a ser (todos nós), atenciosos e amorosos com as pessoas velhinhas. Parece que cultivamos isso até hoje...
Veio o tempo do sítio que ele tanto desejava e que ficava sobrevoando antes de poder comprar. Serviu para reunir toda a família e muitos amigos! Era para isso mesmo que ele queria. Lá era o paraíso dele com os netos. As fotos são testemunhas fiéis. Felizes foram os netos que conviveram com ele e usufruíram, além do avô amoroso, também um avô que só faltava adivinhar o que eles queriam. Lembram do batizado da Suzana, que ele experimentou a água com o dedo para ver a temperatura? É inacreditável!
De noite, antes do jantar, sempre uma dose de whisky, depois Jornal Nacional e novela das oito!
Sofreu muito quando adoeceu, mas aproveitou a vida enquanto pôde. E aí se incluem as viagens, a vida na beira da praia que ele adorava, viu alguns de nós se encaminhando na vida, e partiu. Hoje, se vivo, teria muitos motivos para se alegrar! Que bom que podemos nos lembrar de tantas coisas importantes do pai que tanto amamos!
Em tempo, amo muito vocês também. Beijos
ISINHA

MINHA MÃE

“... ficamos de luto daquele para quem estivemos, sem sabê-lo,
no lugar de sua falta”
.
(Lacan, Seminário Angústia )

Algumas coisas não são possíveis falar nem escrever. Só se pode vivê-las!
Isso me faz pensar no sofrimento que vivi na doença de minha mãe, ao suportá-la falar da morte, de sua proximidade, já então sentida como inevitável. Como ocupar este lugar de tamanha falta?
Como foi difícil vê-la diante da representação impossível da morte, falando serenamente, como se fosse uma mulher de fé...
Ela queria saber e me perguntava se valia a pena sofrer tanto com os tratamentos e procedimentos médicos e para que deveria se submeter a tanto sofrimento. Que respostas cabiam a perguntas dessa dimensão? Só era possível silenciar e ocupar esse lugar vazio que a autorizava a continuar falando e se perguntando. Onde estava nessa hora a filha que ela achava entendia de "doenças e remédios?” Ali, presente, no sofrimento, na escuta e na tentativa de conduzir as perguntas por um caminho mais suave, mas que jamais se constituísse num atalho para a morte. Pude dar a ela a possibilidade de viver intensamente esse tipo de muitas lembranças boas, mas de muita angústia...Para nós duas!
Como fiquei aliviada quando ela me pediu para não voltar para Belo Horizonte porque tinha medo de morrer e eu não estar com ela! Eu também tinha muito medo disto, mas ela foi mais corajosa... E falou.
Nós todos sabemos que ela sabia de seu tempo melhor do que ninguém, mas eu era aquela, que por estar mais junto naquele momento, apontava para a possibilidade do afastamento ser eterno.
Penso hoje, que o lugar que ela me delegou  então, era o de representante de todos os filhos, amados e queridos. Nada que se dirigia a mim era só para mim. Com certeza, era dividido por cinco. Medo de morrer longe dos cinco, saudade vêzes cinco, pena de se afastar de 1+1+1+1+1. A minha ausência na verdade, apontava para a falta de qualquer 1 dos cinco.
Já transtornada em relação ao tempo, por causa dos remédios, um dia perguntou à Íris (anjo de bondade que ajudava nos cuidados de enfermagem) enquanto eu fui tomar um banho, onde e o que eu estava fazendo, que tinha desaparecido do quarto “há muito tempo”. Vim correndo e fiquei contente de descobrir, num detalhe tão pequeno, uma maneira de dar-lhe tanta tranqüilidade, a ponto dela então, ao meu lado, adormecer. “O tempo é quando” me ensinou o Zé Albano, citando um poema de Vinícius de Morais. Só quem vive intensamente esses momentos da vida como fragmentos pode entender a dimensão poética dessa palavra.
Quando, é o tempo que insiste, como a saudade e o buraco que se inscreve, no lugar das pessoas que amamos e se afastam. O que conforta um pouco é pensar que podemos contornar esse vazio com lembranças, risadas e até lagrimas. Só contornar, pois tentar preencher o que se fez buraco, é uma tarefa tão interminável como pegar conchas na praia.

SUSTO COM O TEMPO 39 ANOS


Bem que o meu horóscopo me avisou que essa semana que passou ia ser turbulenta, kkkkkkkkk... em realação aos meus sentimentos e emoções. Quase afundei!

Começou com o susto de estar fazendo 39 anos de casada! Agora, com o Tarcisio ou sem ele, vou comemorar esse aniversário até o fim da minha vida. Essa data está inscrita na minha história como muitas outras coisas...que quase daria um romance. Talvez cômico!

Fomos para o Rio fazendo escala em Itaipava no Hotel Albergo de Leone, com direito a um jantar bacana. No Domingo seguimos para comemorar mais, almoçando com os meus "irmãozinhos" Dudu e Totô. Passamos o resto do dia conversando, todos juntinhos, e ainda o tio Roberto e a Vera e a Tetê e Roberto. Com torta de morango e fotos.

Não fui feliz durante todos os 39 anos, mas contando bem deu para juntar uns 38 mais ou menos. Valeu! Também se fosse os 39 inteirinhos, podiam até me internar kkkk....

Qualquer tempo desses vou escrever sobre isso. Aguardem os que me conhecem.

O segundo susto foi que de repente, não mais q isso, descobri que a nossa casa estava vazia dos nossos filhos. No domingo ninguém nos esperava para lanchar, nem para receber os "mimos" que sempre trazemos. No dia seguinte cheguei para almoçar e não vi nenhum carro parado na rua. Sou um pouco lenta mesmo, para não dizer lerda, mas tanto assim fica complicado. Não tinha ninguém pra ver que eu cheguei, a casa estava horrivelmente silenciosa e arrumada, a televisão desligada na hora do jornal do meio-dia, a Mariana e o Nonato, meus fiéis e dedicados funcionários, desaparecidos aqui por dentro, e eu ... pensando.

A Bel que vem sempre almoçar, pra fingir que não faz falta, essa semana está com hóspedes; a Suzana que só vem "the flash" como o tio Maurício, está de cãozinho novo e muito ocupada; o Julio começou a viajar sem parar e nem pode reclamar. A Taci virou executiva e nunca mais veio almoçar.

O certo mesmo é que eu sei que eles estão por perto. Um pouco perto, um pouco longe, um pouco ausentes, um pouco presentes, mas por aqui.

Tudo isso e uma porção de outras coisas, me deixa um pouco fora do ar, mais do qu eu já sou.

Dia 16, nova cirurgia de um basocelular no rosto, com uma pequena diferença que vai ter que ser um pouco mais profunda. Isso não pooooode! Mas o que eu tenho medo mesmo, é de qualquer doença, por direito adquirido.

Essa história não é novidade e o meu pai e minha mãe também sentiram muito quando eu casei e mudei!? E, sem modéstia, eu fazia aquela casa rodar, nem sempre por motivos agradáveis, mas eu fazia as coisas acontecerem. Em homenagem a eles vou publicar nesse Blog dois textos que escrevi sobre eles.

Por hoje vou parar por aqui para tentar editar esse texto e mais uma foto das tiradas no Rio na casa do Dudu e Shirley.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Re-estréia


Quando a gente passa
quase um mês sem nadar
O prazer de entrar na água
tem outro gosto
Mesmo, por poucos dias valeu à pena!!
Depois do dia 16, nova parada compulsória.
Mas é assim mesmo, dias difíceis, dias melhores...
Outros melhores ainda.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

TUDO AZUL


Roupa azul,
espaço azul,
Tudo azulado
pro meu lado
Podia tanto ser sempre tudo azul!...



ESSE É O MEU HABITAT